O Rio Branco Atlético Clube foi fundado em 21 de junho de 1913, na cidade de Vitória, no Espírito Santo.Também conhecido como Capa-Preta e Brancão, o clube coleciona vários títulos estaduais do Espírito Santo, somando 37 campeonatos da Série A, além de ser bicampeão pela Série B (2005 e 2018) e campeão da Copa ES (2016). O clube já disputou as séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.
Em 21 de junho de 1913 nascia o clube criado por Antonio Miguez, José Batista Pavão, Edmundo Martins, Nestor Ferreira Lima, Gervásio Pimentel, Cleto Santos, entre outros, pois não podiam jogar nos clubes de futebol da época. Portanto, resolveram fundar o Rio Branco Atlético Clube. Nasceu com o nome de Juventude e Vigor, mas em 10 de fevereiro de 1914 resolveram homenagear o então Chanceler José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão de Rio Branco.
Depois de ganhar dois estaduais seguidos (1982 e 1983) e ser terceiro lugar em 1984, o Rio Branco conquistou o título de 1985 diante de 27 mil torcedores e garantiu vaga no Campeonato Brasileiro da Série A de 1986. Também disputou o Brasileiro da Série A de 1987.
Após uma reestruturação administrativa, o clube vendeu o Estádio Kleber Andrade, quitou algumas dívidas e chegou às finais da Copa Espírito Santo em 2008 e 2009, e do Capixabão em 2009 e 2010, sendo essa última a que lhe rendeu além do título, a quebra de um tabu de 24 anos sem erguer uma taça.
Na Copa Espírito Santo de 2016, o Rio Branco venceu a competição pela primeira vez. No jogo de ida da final, contra o até então atual campeão da competição, houve empate em 1 a 1 no Estádio Engenheiro Araripe. Já no jogo da volta o clube derrota o Espírito Santo por 2 a 0 no Estádio Kleber Andrade e conquista o título pela primeira vez em sua história e vaga inédita na Copa Verde, depois de empreender uma boa campanha na competição, com 24 gols marcados, seis gols sofridos, sete vitórias, quatro empates e apenas uma derrota.
No Campeonato Capixaba de 2017, o clube sofre seu segundo rebaixamento na década. No ano seguinte, retornou à Série A ao conquistar o título da Série B em decisão contra o Estrela do Norte.
A TROCA DE NOME
De Juventude e Vigor para Rio Branco.
Um pouco depois de sua fundação, alguns de seus fundadores, convidados pelos jovens de 14 a 16 anos, não se sentiram bem com a denominação, pois não eram mais adolescentes e lembraram que os demais fundadores também deixariam de sê-los. Neste período, o Juventude e Vigor também ‘amadureceu’, com a adesão dos jogadores do Rui Barbosa.
Pedido feito e aceito. A decisão, em uma reunião realizada em 10 de Fevereiro de 1914, foi rápida e uma afirmação com referência aos acontecimentos que marcavam a história republicana daquele tempo: homenagear o Chanceler José Maria da Silva Paranhos Júnior, conhecido como o Barão de Rio Branco. Saía de cena o nome “Juventude e Vigor” e surgia o RIO BRANCO FOOTBALL CLUB.
A TROCA DE CORES
De Auri-verde para Alvi-negro
A mudança de nome não atingiu as cores verde e amarela da bandeira do clube e do uniforme do time. Segundo o jornalista Oscar Gomes Filho, tudo leva a crer que a decisão de mudança de cores ocorreu em uma reunião realizada em 20 de Maio de 1917. Segundo o ex-presidente Luiz Gabeira, “o verde e o amarelo desbotavam muito, eram cores ingratas”. O problema com cores não era exclusivo do Rio Branco. O Clube de Regatas Flamengo, que outrora defendia as cores azul e amarela, também decidiu modificar suas cores para vermelho e preto. E, pelo país afora, casos semelhantes se repetiram.
Na hora de escolherem a nova cor, Giberto Paixão, que aderira ao clube em companhia da maioria dos ‘ex-jogadores’ do Sul América, fez a sugestão aos companheiros: “Vamos colocar o preto e branco, que pegam muito bem, como era na camisa do Sul América”. Querido pela educação que tratava a todos e admirado e respeitado pelas qualidades técnicas que faziam dele o melhor jogador do time e de Vitória, Paixão teve a idéia aclamada pelos companheiros. O clube adotava, assim, as cores que, para alegria de Paixão, eram não apenas do extinto Sul América, mas também do Botafogo, do Rio de Janeiro, clube pelo qual outros meninos torciam (o clube carioca, por sua vez, adotara o preto e branco, em sua fundação, numa imitação ao Juventus da Itália).
RIO BRANCO FUTEBOL CLUBE
O Rio Branco Futebol Clube foi fundado em 1945, quando 20 amantes de futebol desejaram formar um time, determinar normas e comprar uma bola. Mas só no dia 20 de 1958 que o clube foi registrado e reconhecido oficialmente no cartório de Castelo, sob a presidência de Deolindo Perim.
Após quase 10 anos do surgimento oficial do clube, o Rio Branco adquiriu por meio de escritura pública cerca de 10 mil m² das terras do Sr. Pedro Altoé e esposa, na Av. Domingos Perim, em Venda Nova do Imigrante, e construiu ali o seu estádio, Olímpio Perim, onde fica localizado até hoje. Além do estádio, a área abriga um núcleo de práticas sócio recreativas.
Com 73 anos de existência, o Rio Branco Futebol Clube participou na maior parte dos anos do futebol amador capixaba, mas conseguiu vários títulos regionais, se tornando respeitado pelos clubes e municípios vizinhos. Na década de 1990, o Rio Branco Futebol Clube se tornou profissional e disputou pela primeira vez o Campeonato Estadual da Série B.
Em 1993, o clube consagrou-se como campeão estadual da Série B e com esse título, consequentemente, conseguiu uma vaga na Série A do Estado no ano seguinte. E em 1995, o Rio Branco teve seu melhor momento, pois conquistou o vice-campeonato da Série A, tendo a competição sido disputada por 18 clubes do Estado.
Após alguns anos sem disputar no futebol profissional, o Rio Branco Futebol Clube retomou em 2016. Em 2017, conquistou o vice-campeonato estadual e uma vaga na Série A da mesma competição.