G.E.L x Vilavelhense terá árbitra central após 19 anos e primeiro trio feminino de arbitragem no futebol profissional no Estado

18 de setembro de 2021

Sandy Bergamaschi Teixeira e Marcielly Netto

Fotos: Henrique Montovanelli

A partida entre G.E.L. e Vilavelhense no próximo sábado (18), pela segunda rodada da Copa Espírito Santo Sicoob, será marcante para a arbitragem feminina capixaba. Pela primeira vez no futebol profissional no Estado, um trio feminino vai comandar a arbitragem.

Além disso, depois de 19 anos e quatro meses, um jogo profissional do futebol capixaba terá uma mulher como árbitra central. A escolhida foi Vanessa de Souza Guijansque, que terá como assistentes Marcielly Netto e Sandy Bergamaschi Teixeira. O quarto árbitro será Rogério Noia do Nascimento.

Curiosamente, a última mulher a apitar no futebol profissional no Estado foi Neide da Penha Guijansque, tia de Vanessa. O jogo foi entre Castelo e Jaguaré, no dia 18 de maio de 2002, no estádio Emílio Nemer, pela Série B do Campeonato Capixaba. Naquela partida, o pai de Vanessa, Robson Guijansque, foi assistente, e o irmão, Rafael Guijansque, o quarto árbitro. O esposo de Neide, Eutímio Pereira da Silva, foi o outro assistente, formando assim um quarteto em família.

Vanessa tem 35 anos e entrou para o quadro de arbitragem da Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo (FES) em 2019, como assistente. Em 2021, passou a atuar como árbitra central, começando pelas competições de base, e foi quarta árbitra no Capixabão deste ano.

“É um orgulho imenso para mim. Sinto como se estivesse pegando a passagem de um legado que minha tia deixou. Venho para representar a família Guijansque, que tem um nome bastante conhecido na arbitragem, e dar continuidade. Minha tia ainda não sabe e vai ficar muito orgulhosa. Inclusive, quando comecei a atuar na Federação, entrei como assistente, mas ela falou que eu ia ser árbitra central. E as palavras dela foram cumpridas”, afirma Vanessa, que também comemora o primeiro trio de arbitragem feminino.

“Vai ser início de uma quebra de tabu, porque nunca aconteceu aqui, e uma continuidade na arbitragem feminina. A Marcielly tem uma experiência notável, é muito segura, e a Sandy entrou neste ano”, conclui.

Presidente da Comissão de Arbitragem da FES, Wilson Marcelino elogia o trabalho de Vanessa: “Ela vem em uma crescente e tem o DNA de arbitragem da família. É uma árbitra na qual nós depositamos uma expectativa muito grande. Tem excelente condicionamento físico e prima pela disciplina”.

 

 


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